
Manifestações unificadas devem marcar o Primeiro de Maio, dia internacional de luta das trabalhadoras e dos trabalhadores em todo o País. Em Fortaleza, a data será celebrada com um grande ato antecedido por concentração e oficina de cartazes, a partir das 15h, no Centro Poliesportivo da Parangaba (Av. Gen. Osório de Paiva). A defesa da liberdade do ex-presidente Lula e a luta pela revogação das medidas conservadoras do governo Temer estão entre os principais eixos reivindicados pelas entidades que participam da convocação.
Dada a conjuntura social e política vivida no Brasil, de imposição de retrocessos às liberdades democráticas, de perseguição às lideranças políticas e de retirada de direitos historicamente conquistados, o Sindicato dos Servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) reforça o convite à participação no ato que vem sendo convocado pela Frente Povo Sem Medo, Frente Brasil Popular, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Intersindical.
Mulheres trabalhadoras
Sob o chamado de que o “Primeiro de Maio também é dia de luta feminista”, o Fórum Cearense de Mulheres realizará uma oficina de cartazes durante a concentração do ato. A luta contra o golpe e o fascismo, pela anulação da Reforma Trabalhista, pela liberdade de Lula e por Justiça para Marielle estão entre os principais eixos defendidos. O convite à participação na oficina de cartazes é voltado às mulheres, coletivos e movimentos feministas.
Um pouco de História
A origem do dia internacional de luta das trabalhadoras e dos trabalhadores remonta ao ano de 1886, quando milhares de pessoas foram às ruas de Chicago para protestar pela redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias. Com a repressão policial e a resistência dos manifestantes que seguiram em luta por dias, as ações resultaram a morte de policiais e civis, além da condenação de sindicalistas à prisão perpétua e à morte.
Mais de 130 anos mais tarde, o tema da repressão, das liberdades democráticas e mesmo da jornada de trabalho, a exemplo, embora figurem como conquistas históricas, seguem na ordem do dia entre direitos ameaçados e, por isso, fundamentais de serem defendidos. Na pauta que se constrói e se amplia no fazer cotidiano, a celebração do Primeiro de Maio serve para reafirmar a ideia de que a luta das trabalhadoras e dos trabalhadores segue viva e necessária.
Por isso, o SINDSIFCE integra esse chamado.
Todas e todas ao ato unificado: terça-feira, primeiro de maio, com concentração às 15h, no Centro Poliesportivo da Parangaba (Av. Gen. Osório de Paiva).
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