
O Sindicato dos Servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (SINDSIFCE) manifesta seu mais profundo pesar pela morte da vereadora carioca Marielle Franco, assassinada a tiros na noite da última quarta, 14, no Centro do Rio de Janeiro, em crime com características de execução. Durante o atentado, além da vereadora, o motorista do veículo, Anderson Pedro Gomes, também foi baleado e morreu. Ativistas, entidades democráticas, movimentos sociais e partidos políticos estão sendo convocados a participar de protestos em várias capitais do País. Em Fortaleza, a vigília acontece nesta quinta, 15, a partir das 17h, na Praça da Gentilândia.
Criada na favela da Maré, Marielle tinha 38 anos e era reconhecia por sua histórica luta em defesa dos direitos humanos, especialmente em defesa dos direitos das mulheres negras e moradores de favelas e periferias, e por suas denúncias contra a violência policial. Nos dias que antecederam seu assassinato, a vereadora vinha denunciando a intervenção federal e a violência na cidade, e também questionando a ação da Polícia Militar. “Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?", escreveu em uma rede social um dia antes de morrer.
Marielle foi executada numa cidade sob intervenção federal. De acordo com nota publicada pela direção nacional do PSOL, não é possível descartar a hipótese de crime político, ou seja, de execução. “Marielle tinha acabado de denunciar a ação brutal e truculenta da PM na região do Irajá, na comunidade de Acari. Além disso, as características do crime com um carro emparelhando com o veículo onde estava a vereadora, efetuando muitos disparos e fugindo em seguida reforçam essa possibilidade. Por isso, exigimos apuração imediata e rigorosa desse crime hediondo. Não nos calaremos!”
Solidarizando-se com os familiares das vítimas e com a militância dessa organização política, o SINDSIFCE reafirma sua postura em defesa dos que lutam por direitos e liberdades democráticas, em tempos tão difíceis.
Marielle e Anderson, presentes!
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