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Em luta contra a reforma da Previdência e na defesa dos direitos sociais, as servidoras e os servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) participaram de diversas ações em torno deste 5 de dezembro, dia de Greve Nacional. Além do ato público realizado em Fortaleza, durante o período da manhã, paralisações, debates, manifestações e ocupações estiveram entre as principais atividades desenvolvidas nos campi.

 

Atendendo ao chamado do Sindicato dos Servidores do IFCE (SINDSIFCE) e de entidades como a CSP Conlutas e a Frente Povo Sem Medo, que mantiveram as ações em torno deste dia 5 mesmo após o recuo de importantes centrais sindicais (como a CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Nova Central e CSB, que comunicaram a desmarcação da greve nacional), a comunidade do Instituto – incluindo docentes, técnico-administrativos e estudantes – esteve empenhada na garantia do processo de mobilização.

 

Ações nos campi

 

Diversas atividades vêm sendo realizadas por servidores, trabalhadores terceirizados e estudantes do IFCE em Fortaleza e nos municípios do interior, dentre eles Aracati, Boa Viagem, Camocim, Crateús, Itapipoca, Morada Nova, Sobral e Umirim. 

 

Em Aracati, servidoras e servidores realizaram paralisação das atividades. 

Em Boa Viagem, foram distribuídos materiais informativos e feitas passagens em sala de aula para dialogar com os estudantes.

Em Camocim, durante o período da manhã, servidores e estudantes realizaram debate sobre a conjuntura política nacional e a situação da Educação superior pública. A atividade se repetiu também no período da noite. 

Em Crateús, houve chamado para oficinas de cartazes e de batuque para a manifestação de rua que seguiu até a agência da Previdência Social e culminou na ocupação do prédio do INSS. Também foram feitas passagens nas rádios do município, objetivando dialogar com a população sobre os perigos da aprovação da reforma da Previdência. (foto)

Em Itapipoca, servidoras e servidores realizaram paralisação das atividades no campus e estarão presentes em manifestação que acontece no período da tarde.

Em Fortaleza, a manifestação de rua reuniu trabalhadoras e trabalhadores de diversas categorias durante protesto e caminhada que saiu do cruzamento entre as avenidas Treze de Maio e da Universidade e seguiu até a agência do INSS, no Centro da cidade.

Em Morada Nova, servidoras e servidores realizaram paralisação das atividades. 

Em Sobral, trabalhadores, servidores públicos e estudantes estiveram reunidos no Beco do Cotovelo para participar das ações convocadas pela Frente Brasil Popular e movimentos sociais da região.  

Em Umirim, a ação realizada no campus reuniu estudantes, servidores e trabalhadores terceirizados em luta contra as reformas da Previdência e Trabalhista e em defesa da Educação pública, gratuita e de qualidade.

 

Previdência ameaçada

 

Sem votos suficientes para aprovar a reforma da Previdência no Congresso Nacional, o governo adiou a votação antes prevista para o dia 6 de dezembro. Dentre os principais prejuízos previstos no texto atual estão: o aumento da idade mínima para aposentadoria (65 anos para homens, e 62 anos para mulheres); e o aumento, para 25 anos, do tempo mínimo de contribuição para servidores públicos. 

 

Neste 5 de dezembro, o SINDSIFCE, apoiado em suas entidades nacionais, reforça a necessidade de luta em defesa dos direitos e parabeniza servidores e estudantes do Instituto mobilizados em torno de um dia de Greve Nacional.